quinta-feira, 4 de abril de 2013

Minha Saudade



Minha Saudade é gigantesca, não cabe, transborda, transcende.
Não tem limites, não se vê nem compreende é apenas saudade e só
E por ser só, passou a ser saudade.
Mas não espero sua compreensão ou bondade
Se eu te falar desta falta, a saudade terá sido corrompida.
Saudade é pra ser sentida, marcada, sofrida
Não compartilhada
Pois minha saudade tem seu nome, seu cheiro o gosto do seu beijo
E o cuidado de não te aborrecer com tantas palavras

Será?





Hoje o dia acordou diferente, uma falta, um torpor
Um olhar que não acaba, um silêncio ensurdecedor
Um telefone que não toca, uma mensagem que não chega
Será que você imagina que é assim?
Será que você ainda pensa em mim?
Hoje o tempo passa, mas demora
É lento, engasgado esse agora?
Eu busco as palavras, mas todas foram ditas
Escolhidas, enfileiradas e  esquecidas
Queria as repostas para as perguntas! Mais Nada!
Queria mais perguntas pra continuar a minha sina
Será que existe algo, ou tudo vai e vem de cima?
Então está decidido!
Serei prático! Como as decisões mal tomadas
Pragmático! Como as chances desperdiçadas
Viverei cada dia como se o agora fosse eterno
Como letras apagadas em um velho caderno
Como os dias em um calendário que não tem fim!
(Tudo Besteira)
Será que você ainda pensa em mim?

Quando? E Quando chegar


Quando? E Quando chegar

E Quando eu chegar me receba
E Quando atrasar que eu te anteceda
E Quando apagar me acenda
E Quando errar!
Compreenda
E Quando eu partir me beije
E Quando beijar me deseje
E Quando desejar, me toque
E ao me tocar, provoque
Quando amanhecer me desperte
Insista (se eu parecer inerte)
Quando te chatear me ignore
Quando eu acertar
Me adore
Quando eu cair me junte
E se eu quebrar?
Me Cole!
Mas quando colar cuidado
Para não parecer (mais) quebrado
Quando o fim chegar me abrace
Quando me abraçar me ame
E se for pra sempre tal despedida
Te peço!
Por favor!
Me engane.